Como perguntar ao Tarô?
- Prida
- 18 de nov. de 2017
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de nov. de 2017

Sabendo que o tarô é um oráculo, devemos fazer as perguntas de forma simples, clara e direta.
Então em vez de perguntar ao tarô, por exemplo, - se devo continuar ou não neste emprego? , é melhor perguntar - Se continuo neste emprego, o que possivelmente vai acontecer?; ou o contrário - Se deixo este emprego, quais serão minhas perspectivas de trabalho?
Não importa quantas perguntas você terá que fazer para obter uma resposta satisfatória à sua questão. Às vezes ficamos constrangidos em usar o oráculo mais de uma vez, e no entanto, não há um limite de consultas para que algo seja plenamente esclarecido; é nosso bom senso que nos guia. Imagine que o consulente está na dúvida se deixa ou não o emprego pois este trabalho está interferindo em sua relação amorosa; neste sentido a pergunta poderia ser - Se continuo neste emprego, o que possivelmente vai acontecer com meu casamento ou namoro? Quanto mais objetivos formos na hora de perguntar, mais objetiva será a resposta.
Outra coisa importante é que o consulente deixe claro ao tarólogo o panorama de sua vida no contexto de sua pergunta. às vezes os clientes querem colocar-nos à prova, e informam muito pouco sobre o que lhes está acontecendo; mas tarólogos não são videntes, por isso não têm obrigação nem intenção alguma de adivinhar coisas sobre a vida íntima do cliente. Por isso, numa consulta sobre amor, por exemplo, se o tarólogo souber a priori se seu cliente está casado, ou solteiro, ou iniciando uma relação, isso vai facilitar na interpretação das cartas e nos sucesso da compreensão. Pois é isso que o profissional faz: interpreta, não adivinha!
E atenção, antes de saber formular a pergunta devemos entender algumas particularidades dessa prática:
1. O tarô não fala de datas e sim de acontecimentos;
2. O tarô oferece um panorama da situação de acordo com as energias emergentes no presente momento. O destino, possivelmente, será o resultado entre estas forças que se convergem e o livre arbítrio do consulente. Ou seja, "o tarô nos ajuda a compreender nosso presente, para criarmos nosso próprio futuro." Pois as cartas indicam, não determinam e quem faz nosso futuro somos nós.
3. Perguntas como: vou ganhar na loteria? quais são os números premiados para o jogo dessa semana? quando fulano vai morrer? quantos anos viverei? o que posso fazer para atrapalhar sicrano? etc. são perguntas um tanto complicadas que esta taróloga aqui não tem competência nem vontade de interpretar nas cartas!
4. Diagnósticos e tratamentos de doenças ficam a cargo dos médicos e não do tarólogo!
5. Mais informações sobre o código de ética do tarô podem ser lidas aqui!
Finalmente, indico a leitura do artigo de Jaime E Cannes, no site Clube do Tarô, que me parece bastante preciso.
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